quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

A BELA D'ERMESINDE

 

A BELA D'ERMESINDE





A UNIÃO DESPORTIVA, CULTURAL
E RECREATIVA DA BELA


 
 

     HISTORIAL
 
    Em 25 de Julho de 1971, um grupo de amigos, juntou-se para fundar a UDRB — União Desportiva e Recreativa da Bela. Da primeira direcção fizeram parte: Joaquim Lopes, José Mesquita, José Gouveia, António Adrião e António Sousa.
    Da garagem do Sousa, na rua de Macau, a sede saltou para o café “Pub Club”, propriedade do Manuel Sá que fez parte da direcção. Com a passagem do café em meados de 1975, a sede teve como recurso um barracão junto ao Leça, até que em 1978 com a presidência de Manuel Teixeira, o clube veia a instalar-se numa garagem da rua dos Açores, onde ficou até finais de 1983, daí, foi a instalar-se provisoriamente sob a bancada do ringue, ainda em construção, para definitivamente se acomodar em casa própria em 1985 junto ao ringue de jogos, na Rua Ilha Graciosa, nº 2.
     De garagem em barraco, de direcção em comissão, desorientado algumas vezes e desorganizado quase sempre, mas muitas vezes incompreendido, o Clube foi andando no tempo, quase esquecido durante onze meses no ano, por desinteresse ou falta de dinamização e lembrado só quando havia torneios de futebol de salão, por rapazes de voa vontade, que com arte, alma e querer, foram angariando um palmarés invejável para as cores da Bela, tantos troféus e glórias, que em 1982, na passagem do seu 11º aniversário, eram já 5 vezes Campeões de Futebol de Salão a par de outras briosas classificações.
    Em Outubro de 1981, no final de mais um mandato da direcção e após sucessivas tentativas em Assembleia-geral, não era possível eleger nem uma comissão, que liderasse os destinos do clube, chegando-se a pôr a hipótese da sua extinção. O facto é que não havia ninguém, de entre os mais de 50 sócios na altura, que quisessem arcar com a responsabilidade de gerir o clube.
     Foi então que o sócio Joaquim Leites, foi junto de alguns elementos de um grupo de amigos existente no lugar, conhecidos por organizarem eventos culturais como Rally Paper e outros, lançando o convite para que apresentarem uma lista e assumissem eles a direcção do clube. O grupo aceitou o desafio. Inscreveram-se como sócios e apresentaram uma lista a aprovação.
    Entre a extinção e a entrega nas mãos de forasteiros (assim vistos por não serem naturais do lugar), não foi difícil aos sócios a escolha e mesmo contrafeitos, votaram a lista quase por unanimidade.
    A lista era assim composta por 13 elementos, todos moradores no lugar, mas nenhum natural:       
        Assembleia-geral:
      
        Presidente: Fernando Durão
        Técnico de máquinas, natural de S. Mamede
 
        Secretário: Jaime Pereira
        Gerente Comercial, natural do Porto
 
        Relator: Edgar D’Almeida
        Chefe de Estação da CP, natural do Porto
 
        Concelho Fiscal:
 
        Presidente: João Silva
        Técnico da Galp, natural de Alijó
 
        1º Secretário: Raul Silva
        Técnico das Finanças, natural do Porto
 
        2º Secretário: António Abreu
        Fiel de Armazém, natural de Sta Mª do Zêzere
        Direcção:
 
        Presidente: Francisco Rosas
        Técnico dos CTT, natural do porto
 
        Vice-presidente.: Franclim Teixeira
        Técnico de Justiça, natural do Porto
 
        1º Secretário: Alfredo Carvalho
        Industrial, natural do Porto
 
        2º Secretário: Manuel Carvalho
        Desenhador, natural do Porto
 
        Tesoureiro: Carlos Bernardo
        Serralheiro, natural de
 
        1º Vogal: António Silva
        Trabalhador Construção Civil, natural da Maia
 
        2º Vogal: Adelino da Cruz
        Técnico de Precisão, natural de Esposende           
 
        Da lista ainda faziam parte, 18 colaboradores com grandes afinidades ao clube, em áreas desde o desporto ás mais diversas. Eram:
Espírito Santo / Lourenço Silva / Álvaro Carvalho / Arnaldo França / Augusto Alfena / Aldo Costa / Serafim Marques / Mário Guedes / Américo Oliveira / Américo Faria / Mário Aguiar / Manuel Bessa / José Bessa / Rui Nascimento / Pinto da cunha / Manuel Gonçalves / António Pereira / Gil Bragada
 
        A nova direcção, propunha-se levar adiante a tarefa de “por de pé” a moribunda UDR da Bela, mesmo sabendo dos obstáculos com que iam deparar e como diz o povo: “Não é bom fazer filhos em mulher alheia”, mas...confiantes em querer engrandecer o lugar da Bela, cultural, desportiva e socialmente, rumaram ao futuro, e então O Clube resnaceu... 

Sem comentários:

Enviar um comentário