RUAS DA BELA

Código Postal: 4445-342 Ermesinde

Código Postal: 4445-343 Ermesinde (Travessa com o mesmo nome)

Principia: Rua Elias Garcia (Antiga estrada nº 105)

Termina: Rua de Macau

   Curiosidade: Esta rua foi até à década de 90, a principal via de acesso ao lugar da    

   Bela. Apesar de estreito, “O Pontilhão”sob a via-férrea do Minho, era a única

passagem para este isolado lugar de Ermesinde. Foi durante muitos anos um incómodo (no inverno com a lama e no verão com a poeira), pois só em 1976 esta rua foi calcetada com a ajuda dos moradores. Era nesta rua que existia o único café do lugar (actualmente existem 10) e foi este café que serviu de sede da União Desportiva da Bela, durante os anos 70. Em 1994 no número 310 desta rua, foi inaugurada a “Casa de David” retiro de solidariedade social.  No final da rua, enfrente ao caminho que dava para a ponte de pedra de Panelas, existia uma pequena mercearia ladeada por uma ramada, mercearia essa que ainda lá se encontra, agora num prédio mais moderno e com um café como complemento, mas com os mesmos proprietários.

Toponímia: O nome desta rua representa é uma homenagem ao célebre navegador português Bartolomeu Dias. Ignora-se onde e quando nasceu. Faleceu a 29 de Maio de 1500. Na sua juventude terá frequentado as aulas de Matemática e Astronomia na Universidade de Lisboa. Ficou célebre por ter sido o primeiro europeu a navegar para além do extremo sul da África, dobrando o Cabo da Boa Esperança. Em 1486, D. João II confiou-lhe o comando de duas caravelas com o intuito de saber notícias do Preste João. Descobriu primeiro a angra dos Ilhéus, sendo assaltado, em seguida, violento temporal. Treze dias depois, procurou a costa, encontrando apenas o mar. Navegou então para norte, descobrindo vários portos. No entanto, a tripulação obrigou o capitão a retroceder, dobrando, por acaso, o grande cabo, em 1487 – Cabo das Tormentas, actual Cabo da Boa Esperança. Em 1500, acompanha Pedro Álvares Cabral na famosa viagem em que este descobre o Brasil. Quando a frota seguia para a Índia, o navio em que ia Bartolomeu Dias, naufragou e o valente marinheiro achou a morte junto do mesmo cabo – cabo  da Boa Esperança.