quarta-feira, 25 de setembro de 2013

HISTÓRIA DE ERMESINDE

   
A era do crescimento descontrolado

A partir de meados do século XX, Ermesinde mudou muito – foi o crescimento “louco”, em avalancha, desorganizado e incontrolável das últimas décadas, que fez engrandecer a Gandra, a Travagem, a Bela, a Palmilheira, a Formiga e quase todos os lugares que se juntaram numa amálgama de casas e ruas, que já não permite saber onde começa e acaba cada um dos antigos lugares que integravam a remota freguesia de S. Lourenço de Asmes.
Nada escapou a este crescimento desmesurado, até a antiga Igreja Matriz, por pobre e pequena, foi demolida para no mesmo local se erguer o actual templo.
            Nas últimas décadas a população de Ermesinde mais que duplicou. Para tal facto contribuíram, por certo, as ocorrências políticas, como o 25 de Abril e a descolonização portuguesa, que obrigaram a retornar à Pátria muitos portugueses, mas também as melhores vias de comunicação ferro e rodoviária com o Porto e com todo o Norte de País que fizeram de Ermesinde uma zona especialmente atractiva. Por isso, a construção civil tornou-se uma actividade tão necessária como lucrativa, que transformou Ermesinde, em poucos anos, numa autêntica cidade-dormitório.


Preocupações urbanísticas

As preocupações urbanísticas com Ermesinde, sobretudo no que diz respeito a uma maior ordenação das ruas, com a atribuição de nomes, vêm do período da Primeira República.
Mas este tipo de preocupações não se fica pela atribuição de nomes às ruas de Ermesinde, tem que ver também com alguns melhoramentos particularmente relevantes, como foram a electrificação e o abastecimento de água.


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